Núcleo

Livro-carne

O conjunto de livros deste núcleo tem como referente o índice de um corpo fragmentado. Fica evidente a alegoria de um estado de carnalidade com o livro se apresentando como um organismo partido. Neste núcleo, os artistas investigam, cada um a seu modo, uma relação mais intrínseca entre o suporte do papel e a emergência de um corpo dilacerado ou de uma produção de vazio ou cegueira. São obras que alertam sobre um estado da falta e da ausência. 

Por outro lado, a reunião dessas obras indica que a palavra também pode transbordar para uma relação profana entre imagem, narrativa, sexualidade e violência. Neste momento, podemos falar em livros-carne, pois neles estão contidos índices do que é visceral. São livros que se transmutam em corpo – que precisa ser cuidado. São obras que alertam sobre o sintoma de violência que atravessa tempos e sociedades.

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