Núcleo Livro-Carne
Aline Motta
Escravos de Jó, 2016
27 páginas soltas, impressas, dentro de caixa de papel Arjowiggins Color Plus
Edição 100
![IMAGEM-TEXTO-Aline-Motta-@Humberto-Pimentel](https://livrosdeartista.itaucultural.org.br/wp-content/uploads/2022/05/imagem-texto-aline-motta-@humberto-pimentel.jpg)
Escravos de Jó, Aline Motta
Escravos de Jó (2016) parte da desconstrução da narrativa da cantiga infantil que dá título à obra para expor criticamente a história do Brasil, atrelada à constituição de um estado necropolítico: a legitimação de um Estado que passa a ter um compromisso em exterminar, sob as mais diversas formas, aqueles que são mais pobres e vulneráveis. O livro escancara como a cultura e a história oficial do país naturalizaram a violência e, especialmente, como a crueldade com o corpo negro se tornou prática comum e institucionalizada no Brasil.
![Aline Motta texto página 1](https://livrosdeartista.itaucultural.org.br/wp-content/uploads/2022/05/aline-motta-texto-pagina-1.jpg)
![Aline Motta texto página 2](https://livrosdeartista.itaucultural.org.br/wp-content/uploads/2022/05/aline-motta-texto-pagina-2.jpg)
“Em Escravos de Jó, a artista parte da desconstrução da narrativa da cantiga infantil que dá título à obra, para expor criticamente a história do Brasil atrelada à constituição de um estado necropolítico de uma violência sistêmica. O livro escancara como a cultura e a história oficial do país naturalizaram a violência, especialmente como a crueldade com o corpo negro se tornou prática comum e institucionalizada no país.”
Felipe Scovino (curador)
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