Blocado: a arte de projetar (2016) assemelha-se a um bloco e é efetivamente um livro sem palavras, um campo aberto à imaginação, pois se realiza como projeção permanente de um livro a ser escrito. Faz-se enquanto possibilidade de vir a ser. Como uma obra sem conteúdo, repleta de ausências, coloca-se como um desafio e um enigma, pois quer manter a busca pelo significado do que é literatura em aberto. Se pudéssemos dizer do que esse livro é feito, seriam de brancos, errâncias e silêncios.