Em Idolatria (2003), de Mario Ramiro, a imagem do sêmen traz um componente mais “real”, de vida, ao universo fake das revistas eróticas. Coloca-se em evidência a objetificação do corpo feminino e sintomas da vida contemporânea como o fetiche, o desejo e o lugar nebuloso e ambíguo da pornografia nos meios de comunicação de massa – entre a marginalidade e a condescendência.
Mario Celso Ramiro de Andrade (Taubaté, São Paulo, 1957). Artista multimídia e professor. Distingue-se por produzir uma obra que procura estreitar as relações entre a arte e a tecnologia.