Núcleo Livro-Carne
Aline Motta
Escravos de Jó, 2016
27 páginas soltas, impressas, dentro de caixa de papel Arjowiggins Color Plus
Edição 100
Escravos de Jó, Aline Motta
Escravos de Jó (2016) parte da desconstrução da narrativa da cantiga infantil que dá título à obra para expor criticamente a história do Brasil, atrelada à constituição de um estado necropolítico: a legitimação de um Estado que passa a ter um compromisso em exterminar, sob as mais diversas formas, aqueles que são mais pobres e vulneráveis. O livro escancara como a cultura e a história oficial do país naturalizaram a violência e, especialmente, como a crueldade com o corpo negro se tornou prática comum e institucionalizada no Brasil.
“Em Escravos de Jó, a artista parte da desconstrução da narrativa da cantiga infantil que dá título à obra, para expor criticamente a história do Brasil atrelada à constituição de um estado necropolítico de uma violência sistêmica. O livro escancara como a cultura e a história oficial do país naturalizaram a violência, especialmente como a crueldade com o corpo negro se tornou prática comum e institucionalizada no país.”
Felipe Scovino (curador)
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